De Volta das Férias
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De Volta das Férias
Capítulo 1: De Volta das Férias
ALEMANHA, FLORESTA NEGRA. APROXIMADAMENTE 23H00(HORÁRIO DE WASHINGTON)
O homem solta uma respiração irregular, seu hálito saindo como uma nuvem de vapor branca na escuridão.
Um uivo estranho lhe chama a atenção e um arrepio arrasta-se de baixo para cima em sua coluna. Ele olha para trás, estremece a visão de uma criatura bestial. A besta é do tamanho de um urso pardo, mas fisicamente se parece com um lobo, seus brilhantes olhos vermelhos o encaram com uma fome selvagem, sua longa cauda se balança de um lado para o outro, um caçador pronto para o ataque, não possui pelos, somente a estranha avermelhada com manchas pretas, as esquisitas orelhas compridas que parecem canudos, mas com olhos nas pontas.
O monstro rosna, e num movimento rápido começa a correr na direção do homem, que não perde tempo, põe-se a correr o mais rápido que consegue. Suas narinas queimam com a respiração acelerada, seu coração bate forte como aço no peito. Seu esforço é árduo, mas não o leva muito longe. Ele tropeça em uma raiz de árvore e cai de cara no chão. A criatura solta um rosnado, parece ferozmente satisfeita, abocanha o pé do homem e começa a arrastá-lo para o meio das árvores. O homem se debate e olha para onde está sendo arrastado. Uma a uma, criaturas iguais àquela, só que azuis com manchas pretas começam a sair do meio das arvores e formar um circulo ao redor do homem.
O homem sente um desespero voraz se apoderar de seu corpo. Ele tenta acertar o monstro com o pé livre, mas falha. As criaturas estão mais perto agora. O homem solta um grito de desespero e dor quando a besta atravessa seu tornozelo com os dentes.
Complexo da Pegasus 700 metros abaixo do nível do mar
ESTADOS UNIDOS, WASHINGTON. 23h01.
Vê-se uma complexa sala de comandos com o que há de melhor em tecnologia, no centro da sala um amplo painel inteligente mostra as imagens do globo. Na Alemanha um ponto começa piscar em vermelho, um dos funcionários vê que á uma alteração extra dimensional. O homem digita um código no computador e a localização exata do fenômeno aparece em letras verdes. Floresta Negra. Ele mal acaba de checar isso quando um homem negro alto, com cabelo cortado rente à cabeça aparece trajando roupa social preta.
-O quê está havendo? – pergunta ele, sua voz áspera assusta o funcionário.
-Alteração extra dimensional na Alemanha, Sr. Black.
-Problemas Black?
Um homem parrudo, vestindo roupa de domingo chega ali.
-Um portal foi aberto na Floresta Negra.
-Vamos ter que chamar os rapazes das férias? – pergunta o homem recém-chegado.
-Faça isso Locke! Mas, eu vou chamar alguns pessoalmente...
MANHÃ. COSTA DA CORÉIA DO SUL.
Vê-se um encouraçado sul coreano e vários norte-coreanos correm de um lado para o outro, ditando ordens em coreano:
-Ppalli ppalli,ssauneun jase!!!(Rápido, rápido, formação de combate!)
Ao longe um navio lança mísseis norte coreano avança na direção do encouraçado. Um homem alto está encostado no muro, parece tão fora de cena com sua longa capa de couro preta e as botas de cano alto. Seu cabelo penteado para trás de e os óculos escuros dão a ele um ar de playboy, mas camisa do Capitão América e calça cor de caqui deixam o visual para lá de exótico. Encostado na parede que da amurada que fica na direção do lança mísseis norte coreano, ele observa os sul coreanos que correm de um lado para o outro como baratas.Um sul coreano chega perto do homem e começa a falar com ele em coreano:
-Mwonga!!!Geu misaii gong-gyeog-e uliga modu jug-eun gyeong-ue dangsin-eun bol su eobs-seubnida?(Faça alguma coisa! Você não vê que se aquele lança mísseis nos atacar estaremos todos mortos?)
O lança mísseis norte coreano dipara na direção do encouraçado sul coreano,os coreanos começam a gritar ainda mais alto, o coreano se desespera ao lado do gêmeo do Jean-Cloud Van Dame, ele grita:
-Mwonga!
Os mísseis chegam cada vez mais perto.
-Mwonga! – repete.
Os mísseis chegam metade do percurso.
-Mwonga! – ele grita mais uma vez.
Os mísseis já são bem visíveis a 200 metros de distância.
-Mwongaaaa! – ele berra.
Enfim o homem resolve fazer alguma coisa. Ele vai até no parapeito da amurada, coloca um pé na amurada, tira uma colossal de dentro da longa capa preta e começa a fazer mira, os coreanos começam a gritar cada vez mais alto e quando ele dispara um míssil interceptador, o projétil destrói um dos dois mísseis inimigos que explode a meio caminho do encouraçado. Ele joga a bazuca no chão e tira um rifle calibre grosso, de furar tanque de debaixo da jaqueta e começa a fazer mira de novo, os coreanos começam a gritar de novo depois, achando que ele está doido, quando ele dispara atingindo o míssil a uma pequena distância do encouraçado sul coreano, a explosão cria uma onda de choque que faz todos cair no chão, menos o estranho, que permanece firme na amurada enquanto sua capa esvoaça atrás de si. Os sul coreanos vêem o lança mísseis norte coreano hastear a bandeira branca e começam a comemorar. De repente surge uma aeronave ultramoderna de porte médio encima do encouraçado.
-Pegasus! Ufff, logo agora que eu estava me divertindo! – ele solta uma risada abafada
Uma escada é baixada e ele sobe por ela.
-Bem vindo de volta Léo!
-Black, eu achei que estivesse de férias? – Léo reclama – Eu estava me divertindo lá embaixo – ele deixa escapar outra risada.
Black olha para fora e vê um bote do encouraçado sul coreano indo abordar o lança mísseis norte coreano.
-Estamos com problemas, na Floresta Negra! Algo grande e preciso da sua ajuda. – Black fala, e claramente aquilo não soa como um pedido e sim uma ordem.
-E o resto da equipe? – Léo que saber.
-Estou indo buscá-los.
-Pessoalmente.
-Exatamente.
DESERTO DO ARIZONA. FIM DE NOITE.
Tudo ao redor são espirais de poeiras e dunas de areia que parecem infinito, depois um motoqueiro de bandana vermelha, longos cabelos desgrenhados, jaqueta jeans sem manga, camisa da banda Metálica, calças esfarrapadas, junto com botinas velhas e barba maltratada em sua Harley-Daivdson, ele vai em direção a uma salão no meio do deserto, sua intenção é apenas beber alguma coisa.
Chegando lá ele desce da Harley, não é alto, mas é indiscutivelmente forte. Ele entra no bar. Este passo para dentro o colocou numa enorme confusão.
O som de um piano lembra aqueles filmes de faroeste, mas o barulho de pessoas bebendo, dançando, rindo e xingando enquanto jogam cartas é sempre insuportável.
A porta vai e vem range ao ser aberta. O homem entra, destemido, sem olhar para ninguém ali. Ele vai até o balcão.
-Ei, Roney, o quê vai ser hoje? – pergunta o homem atrás do balcão.
-Conhaque, por favor, Scott. – responde Roney sentando-se em um dos tamboretes no balcão.
-Puro ou misturado? – Scott indaga embora saiba a resposta.
-Puro.
Alguns homens em uma mesa começam a olhar para o motoqueiro baixinho.
-Scott, eu não sabia que anões frequentavam o seu bar! – Um deles fala.
-É, que eu saiba não tem nenhum circo por aqui. – outro completa.
O salão explode em risadas.
-Ei, anão, por que você não vai embora, viver com a sua mulher anã e ter filhos anões com ela? – um dos homens pergunta com desdém e sarcasmos misturados em sua voz.
Mais risadas ecoam no salão.
O motoqueiro baixinho olha pra Scott que dá de ombros. Roney tira uma faca da jaqueta e arremessa em direção ao primeiro homem que o insultou. A faca faz um corte superficial na bochecha do homem, mas é o suficiente para arrancar o sorriso do seu rosto.
-A próxima será entre os seus olhos! – Roney cospe para o homem de olhos arregalados e com a bochecha sangrando. – Filho da mãe!
Seis caras se levantam e sacam seus armas, apontando-as contra o Roney.O ele puxa sua arma ao mesmo tempo que eles, uma estranha pistola que se divide em seis canos, cada um voltado contra um dos seis caras que ficam parados espantados olhando o motoqueiro baixinho.
-Tsk, tsk, tsk, você devia ter mais respeito com as pessoas, não é bom ofendê-las por causa da altura. – Roney diz balançando a cabeça negativamente – Agora, joguem as armas no chão.
Imediatamente, e de uma só vez, os seis homens deixam suas armas caírem.
-Bons meninos, agora sumam daqui, antes que eu decida estourar as suas bolas. – Roney ordena.
Os seis se giram nos calcanhares e correm para fora do bar a passos largos e ruidosos.
-Scott, manda uma rodada de cerveja pra todo mundo! – Roney diz com um sorriso de satisfação no rosto.
As pessoas ao redor gritam em comemoração, não
De repente, ouve-se um forte barulho de ventania e todos se entreolham assustados. Roney sai do salão calmamente, olha para o céu escuro e vê uma aeronave da Pegasus sobre o bar. Uma escada de corda é lançada e Roney imediatamente sobe por ela.
-Bem vindo de volta, Roney!
-Black? – Roney estreita os olhos surpreso.
-E aí seu Beberrão? – Black diz com um sorriso amigável no rosto.
Roney vira-se para ver quem mais está ali. Sua surpresa é ainda maior.
-Léo? – ele ri alto dá tapas nas costas de Léo enquanto o abraça fortemente. – Achei que tinha virado o novo Alexandre Frota dos filmes pornô. – diz brincalhão enquanto volta-se para encarar Black. – Pensei que eu estava de férias Black. Já ia beber um bom e velho conhaque lá embaixo.
Black tira uma garrafa de conhaque de uma caixa e joga para Roney, que a pega no ar com facilidade.
-Assim é bem melhor. – Roney diz satisfeito. – Então, aonde vamos? – pergunta abrindo a garrafa e bebendo direto do gargalo.
-Houve uma abertura de portal na Alemanha e parece sério, então resolvi buscá-los. – Black explica.
-Qual a nossa próxima parada?
-Londres, tem alguém lá que eu quero conosco. Ele era da antiga equipe. – Black responde.
-Mas todos não morreram em uma missão? – é Léo que fala desta vez.
-Não, apenas um sobreviveu. – é tudo que Black diz.
INGLATERRA, LONDRES. APROXIMADAMENTE 01h00.
O som dos apitos dos policiais é ensurdecedor, os ouvidos dele doem. O forte barulho de algo pesado pulando os telhados assusta os moradores.
A criatura consegue despistar os policiais ingleses, escondida em um beco escuro, de repente ela escuta barulho de passos vindo em sua direção. E se retesa na escuridão, sentindo algo estranho no ar. Seus batimentos cardíacos podem ser ouvidos no beco silencioso.
-Gabriel, você está aí? – pergunta uma voz firme e calma. Familiar.
Os contornos de Marcus Black se ajustam a visão de Gabriel. O diretor da Pegasus, lembra-se.
Um rosnado selvagem lhe sai pela garganta, mas aos poucos ele relaxa e lentamente sai da escuridão, indo direto para onde Black. Ele é grande quando anda nas patas traseiras, é bem forte e musculoso, parece uma espécie de lobisomem, só que melhorada. Ele só tem pelos do abdômen para cima e não tem orelhas, pelo menos é o que parece, seu pelo é cinza escuro e sua pele negra. Seus olhos são de um vermelho sangrento que faz sua vitima desejar jamais ter olhado neles, possui uma longa calda e garras longas quando expostas.
-Eu preciso que você volte pra equipe. – Black diz sem rodeios. – Nós estamos com um problema na Alemanha, parece bem grave. preciso que você volte.
A criatura solta uma risada que mais parece um rosnado. Seus olhos cintilam ao olhar desdenhosamente para Black.
-Você pedindo a minha ajuda? – pergunta divertido, sua voz áspera como uma lixa de madeira. – Mesmo depois do eu fiz? – o tom brincalhão some de sua voz bestial.
-Não importa o que você fez. Aquilo não foi sua culpa Gabriel. – Black diz –Você ainda é um dos meus homens.
-Eu matei todos eles! – Gabriel grita. – Eu fui infectado e acabei me descontrolando. Eu os matei! – ele resfolega, o ódio de si mesmo chega a transbordar. –Homem? Eu nem posso dizer que sou um homem! – Gabriel pega uma caçamba de lixo ali perto e a arremessa longe.
Marcus Black põe as mãos nas costas de Gabriel.
-Eu não posso te fazer humano novamente – diz calmamente. –, mas posso te dar uma nova chance. Sem precisar se esconder, sem matar. Você aceita?
Marcus Black estende a mão para Gabriel que fica a olhando pelo que parece ser um longo tempo, por fim a envolve com sua mão enorme e a aperta devagar, olhando firmemente para Black.
-Eu aceito. – diz Gabriel com certa esperança na voz.
-Eu sabia. – Black sorri satisfeito. – Agora vamos!
A aeronave da Pegasus aparece acima deles como se soubesse a decisão de Gabriel. A criatura coloca Black nas costas e pula em um telhado para chegar ao helicóptero.
-Mas o que em nome de Deus é isso? – Roney o motoqueiro baixinho pergunta.
Léo aponta um revólver na direção da criatura que aparece na entrada.
Gabriel larga Black e fica em posição de defesa.
-Calma pessoal!- Black grita. – Abaixe a arma Léo! – ordena. – Agora.
Léo reluta em abaixar a arma, mas acaba obedecendo às ordens de Black.
Gabriel solta um rosna e mostra os dentes para Léo.
-Pessoal esse é Gabriel, o sobrevivente da equipe seis. – Black diz calmamente.
-Jesus, mas o que aconteceu com ele? – Roney pergunta olhando embasbacado para Gabriel.
-Ele foi infectado por uma besta parecida com o lobisomem, mas conseguiu sobreviver à infecção, mas nessa forma. – Black explica.
-Você viu isso Léo? – Roney cochicha com Léo.
-Ele só parece um cachorro super desenvolvido. – Léo fala, entediado.
-Será que ele morde? – Roney cochicha abafando uma risada.
Gabriel rosna, seus olhos vermelhos ameaçam reduzir Roney e Léo a cinzas.
-Quem você chamou de cachorro super desenvolvido? – Gabriel indaga se preparando para atacar Léo que já aponta a sua arma na direção dele.
-Parem vocês dois agora! – Black se coloca entre os dois. – Ainda temos uma parada a fazer!
-Mais um? – Roney pergunta arregalando os olhos, surpreso.
-Sim, mas nenhum de vocês o conhece. – Black responde. - Ele nunca chegou a trabalhar na Pegasus. Na França ele é conhecido como inspetor Gérard, Paul Gérard.
-Gérard? O melhor inspetor francês, que já foi um famoso assassino francês, conhecido como espectro, que era famoso por conseguir eliminar qualquer homem usando quase qualquer coisa em qualquer arte marcial? – Roney pergunta ainda mais abobado.
-Sim. – Black confirma. – Ele mesmo.
-O curioso é que ele foi absolvido e perdoado de seus crimes por ajudar com as investigações contra outros criminosos. – Léo fala entrando na conversa.
-Agora eu me lembro dele. – diz Gabriel. – Gérard, o inspetor que matou Jack O Estripador. Eu soube que ele ria enquanto o torturava com alicates super aquecidos. Cara interessante. – ele ri.
-Com certeza é alguém bem forte e alto. – Roney diz confiante.
-Vocês todos vão conhecê-lo daqui a pouco. Já estamos na França. – Black diz dirigindo-se as portas da aeronave.
FRANÇA, APROXIMADAMENTE 02h00 AM.
Central da polícia francesa.
O barulho de telefones e pessoas conversando em francês é alto. Domina a central de polícia.
Uma mulher atende um telefone, responde alguma coisa e cobrindo o bocal com a mão grita:
-Appelez l'inspecteur Gérard! (Telefone para o inspetor Gérard!)
Uma voz vinda de uma sala grita em resposta:
Um jovem de seus 27 anos com cabelos pretos curtos trajando calça terno e usando um cachecol listrado das cores do Paris Saint-German.
-S'il vous plaît passer l'appel à ma chambre! (Por favor passe a chamada para a minha sala!) – Gérard pede.
-Paul, como vai o trabalho? – a voz do outro lado da linha fala antes que Gérard tenha tempo de falar.
-Ma...Marcus Black? Quanto tempo! Não nos vemos desde que tinha vinte e um anos e você me ofereceu esse cargo de inspetor na Sûreté, em troca de eu passar a trabalhar no lado da lei. – Gérard solta uma risada curta.
-Eu quero te oferecer um novo emprego. – Black fala. - Depois eu te explico os detalhes. Aceita?
-Um emprego? – Gérard fala desconfiado.
-Eu sei que você quer seguir os paços do seu pai. – Black começa. – Ele era um grande soldado, foi uma pena o que aconteceu...
-Você me disse que ele morreu em serviço. Gérard diz interrompendo Black. – Ele e a equipe dele morreram em uma missão para o exército. - Paul tenta clarear as lembranças.
-Eu posso te dar as respostas, mas primeiro eu preciso da sua. – Black fala em tom persuasivo.
-Eu gostaria de obtê-las.
Uma batida na porta faz Gérard virar-se em sua cadeira giratória. Marcus Black está lá, encostado e segurando o celular.
-Black...
-Qual é a sua resposta? – Black pergunta arqueando uma sobrancelha escura.
-Eu aceito o emprego!
-Você fez a escolha certa Paul, seu pai ficaria orgulhoso. Agora vamos, ainda temos um bom caminho pela frente. – diz virando-se ir embora.
Black e Gérard saem da central da Sûreté e embarcam na aeronave da Pegasus que os estava esperando.
-Pessoal esse é o inspetor Paulo Gérard, também conhecido como Espectro.
Paul da um sorriso de quem relembra as muitas façanhas do passado.
-O quê? Me cago en la leche tche cábron! Isso é uma piada e de muito mal gosto! – Roney fala com raiva.
-Então esse é o famoso Espectro, eu achava que fosse um pouco mais forte... e mais velho. – Gabriel fala olhando de perto Paul Gérard.
-E pensar que você matou Jack, O Estripador! – Léo diz fazendo um pouco de troça.
-Eu não gosto que achem que eu sou mentiroso. – Paul Gérard olha feio para Léo. – E nem que façam troça comigo. – ele fala tranquilamente.
-E você vai fazer o quê? – Léo rebate.
-Black? – Gérard olha para o chefe, pedindo permissão.
Black dá de ombros.
-Só não os matem. – é tudo que diz.
Gérard assente e num movimento rápido Paul enrola o seu cachecol no braço de Roney e o gira fazendo-o cair no chão de barriga para cima, depois pega a sua arma e a aponta para Léo e Gabriel.
-Quem é quem agora? – diz ele divertindo-se com a situação. – Eu posso não ser muito forte e ter apenas vinte e sente anos, mas eu ainda sou Paul Gérard, O Espectro. O melhor caçador de criminosos e inspetor de Paris.
-Aí, meu braço, acho que saiu do lugar. – Roney geme deitado no chão.
-Deixa, vou eu colocar no lugar. – Gérard fala agarrando o braço de Roney e girando para colocá-lo no devido lugar.
Roney solta um urro de dor.
-Pronto. – Gérard diz largando o braço de Roney. - E agora? Alguém ainda duvida que eu sou o inspetor Gérard, O Espectro?
Gérard joga a arma para Roney.
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